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segunda-feira, 26 de julho de 2010

O GOOGLE PODE TE FAZER MAIS ESPERTO!



Estudo americano sugere que fazer pesquisas online agita partes do cérebro que controlam o raciocínio complexo e a capacidade de fazer decisões.
A pesquisa realizada na Universidade de California, em Los Angeles, foi publicado na revista científica American Journal of Geriatric Psychiatry. Ela mediu a atividade cerebral de idosos enquanto eles faziam pesquisas na internet.
Para verificar como o cérebro reage enquanto uma pessoa faz esse tipo de atividade, o doutor Gary Small, professor do Instituto Semel de Neurociência e Comportamento Humano na UCLA, recrutou dois grupos de pessoas: um que tinha pouca experiência com computadores e outro que já era íntimo da tecnologia.
Foram dadas algumas tarefas aos participantes, como procurar na internet quais os benefícios de se comer chocolate ou como escolher um carro. A partir disso os especialistas verificaram que as pessoas do grupo com mais experiência tecnológica tiveram o dobro de atividade neural, enquanto mexiam na internet, que aquelas que tinham menos conhecimento nessa área.
Além disso, os cientistas observaram que diferente de quando se lê um livro, em que apenas o córtex visual e áreas que controlam a linguagem e a leitura são ativados, os cérebros daqueles participantes que já eram íntimos da tecnologia tiveram, além dessas áreas do cérebro, outras que foram acionadas, como a que controla a escolha de decisões e a de raciocínio complexo.
Small afirma não saber o porquê de ter mais atividade cerebral nos participantes que tinham mais experiência com a tecnologia. Entretanto, ele acredita que quando as pessoas estão diante de um novo desafio mental, elas não sabem como lidar com ele e por isso não existem muitas ligações neurais em seus cérebros. Apenas a partir do momento que se adota uma estratégia para enfrentar a situação, que novos circuitos neurais são formados.
Participaram 24 pessoas do experimento. Todas com um nível educacional parecido e que tinham entre 55 e 78 anos. Apesar do pequeno número de participantes, Small acredita que foi o suficiente para verificar diferenças entre os dois grupos.

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