Dobras Cutâneas
Procedimentos:
• Destacar o tecido adiposo do tecido muscular utilizando os dedos polegar e indicador da mão esquerda, e segurar a dobra cutânea até que a leitura da medida tenha sido realizada.
• Introduzir as hastes do compasso de dobras cutâneas aproximadamente um centímetro abaixo dos dedos que estão segurando a dobra, de forma que as mesmas fiquem perpendiculares à dobra cutânea.
• Soltar completamente as mandíbulas do compasso, para que toda a pressão de suas molas possa atuar sobre o tecido medido.
• Executar a leitura da medida no máximo dois a três segundos após a introdução do compasso.
• Repetir todo esse processo três vezes não consecutivas, ou seja, mede-se todas as dobras cutâneas escolhidas, depois mede-se todas novamente, e então mais uma vez.
• Adotar o valor mediano (intermediário) como sendo a medida da dobra cutânea.
• Quando, entre o maior e o menor valor obtido em uma dobra cutânea, houver uma diferença superior a 5%, deverá ser realizada uma nova série de medidas.
A execução de medidas de dobras cutâneas pode ser feita em vários lugares do corpo, entretanto, são dez os mais utilizados, atendendo as necessidades da maioria das equações preditivas disponíveis na literatura técnica especializada:
A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula.
É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, segundo Petroski (1995), e transversalmente segundo Jackson & Pollock (1978), com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a obtenção da medida.
É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar média. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir a execução da medida.
É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, no ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps.
É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um terço da distância da linha axilar anterior, para mulheres.
É medida aproximadamente a dois centímetros à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal; exceto segundo a proposta de Lohman et al. (1988), que realiza a medida transversalmente.
É medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral, a um terço da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da patela, segundo proposta por Guedes (1985), e na metade dessa distância, segundo Jackson & Pollock (1978). Para facilitar o pinçamento dessa dobra, o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo.
Para a execução dessa medida, o avaliado deve estar sentado com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda apoiado na borda medial da tíbia.
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